segunda-feira, 13 de maio de 2013

MAIS ÁGUA PARA LICHINGA…SÓ MAIS TARDE!
Texto:
Redacção

A Cidade de Lichinga está a conhecer um crescimento demográfico que impõe novos desafios aos sectores públicos do Niassa.
O surgimento de novos bairros – zonas de expansão, é uma das consequências desta pressão demográfica, exigindo-se desta forma medidas adicionais no que toca ao provimento de serviços básicos aos cidadãos.

 Entre estes desafios, consta a necessidade de alargamento da rede de abastecimento de água potável para os bairros de expansão, cuja maioria está desprovida deste líquido precioso.

O actual sistema de abastecimento de água está obsoleto e com capacidade abaixo de responder as necessidades dos munícipes.

O Conselho Municipal tem aberto furos de abastecimento de água, mas não chegam para as reais necessidades da edilidade.

Para minimizar o problema, o sector de obras públicas e habitação, no Niassa, desenhou um projecto de reabilitação deste e do sistema de Cuamba, com o apoio do Banco Africano de Desenvolvimento, num valor de cerca de vinte e cinco milhões de dólares americanos, o equivalente a cerca de setecentos e cinquenta milhões de meticais.

Os fundos disponibilizados não são suficientes para a reabilitação dos dois sistemas, tendo desta forma se priorizado a cidade de Cuamba, o que significa que Lichinga deverá continuar com deficiências no acesso a água.

A escolha de Cuamba para a prossecução do projecto, é justificada pela alegada gravidade dos problemas de acesso a água, o que segundo Graciano Artur, Director Provincial de Obras Públicas, no Niassa, provoca doenças de origem hídricas.

 Estes dados foram tornados públicos, numa entrevista `a margem do seminário de capacitação de técnicos do sector de obras públicas e Organizações da Sociedade Civil, no âmbito do Projecto de promoção da sustentabilidade de abastecimento de água, higiene e saneamento em quatro distritos do Niassa, nomeadamente, Mavago, Mandimba, Majune e Muembe, numa parceria com a Agência Japonesa de Cooperação Internacional – JICA.

Trata-de de uma iniciativa que além de capacitar técnicos, vai abrir e reabilitar até dois mil e dezassete, cento e dez furos de água potável nestes distritos. (X)

 

 

 

 

quarta-feira, 8 de maio de 2013

JOVENS DA CIDADE DE LICHINGA EXIGEM POLÍTICAS DE HABITAÇÃO CLARAS E INCLUSIVAS

Texto:
Redacção

O representante do Conselho Nacional da Juventude no Município de Lichinga, Salvador Quira, considera que os jovens continuam a ser mais desfavorecidos no que toca ao acesso a habitação.

Quira diz que os poucos jovens que conseguem construir, têm de passar por inúmeras barreiras, entre os quais, o acesso a terra habitável.

 Segundo ele, os preços praticados pelo Conselho Municipal na disponibilização de terrenos são proibitivos e desajustados a realidade social da juventude, cuja maioria não tem sequer emprego.

Salvador Quira falava numa entrevista radiofónica, no espaço “Cá entre nós”, da Rádio Esperança FM, subordinado ao tema “delimitação de espaços para jovens no Município de Lichinga”.

A edilidade prometeu, no mandato prestes a findar, perto de seiscentos talhões para este camada social, que até ao momento ainda não foram cedidos.

 O nosso entrevistado afirma haver falta vontade da parte do Conselho Municipal, para resolver este assunto.

 A fonte refere que o Governo moçambicano tem como prioridade a criação de condições de habitação para jovens, mas segundo ele, as autoridades municipais de Lichinga não manifestam interesse em colaborar.

 O representante do Conselho nacional da Juventude, em Lichinga, promete continuar a advogar para que os terrenos sejam cedidos antes do término do mandato do Presidente Augusto Assique. (X)