domingo, 11 de agosto de 2013

NA CIDADE DE LICHINGA
Moradores do bairro de Messenger, preocupados com baixa qualidade dos serviços de saúde.
Cidadaos do bairro de Massenger `a espera de atendimento no Posto de saude local
Texto: Redacção
Moradores do bairro de Massenger, na cidade de Lichinga, Província do Niassa, exigem seriedade no atendimento aos utentes, pelos profissionais de Saúde.
 
 A exigência foi feita no último Sábado, numa entrevista com a Rádio Esperança FM.
 
As nossas fontes afirmam, na condição de anonimato, que o atendimento aos utentes é lento, chegando por vezes os cidadãos a esperar entre trinta a uma hora para serem assistidos.
 
A situação é gravada pelo facto de aos finais de semana o posto de saúde daquele bairro estar encerrado, por razões não clarificadas.
 
Posto de Saude de Massenger encerrado aos finais de semana

Isso obriga que os cidadãos, em situação de enfermidade, tenham que se dirigir ao centro de saúde da cidade e/ou banco de socorros, com todos os riscos que isso acarreta, se consideramos que maior parte dos casos registam-se `a calada da noite.
 
O funcionamento diário, da unidade sanitária em referência, é também tardio, segundo denunciaram residentes da zona.
 
Na última Sexta-feira, por exemplo, a nossa reportagem apurou, no local, que o posto de saúde só começou a funcionar por volta das nove horas, nas consultas gerais.
 
As mulheres que pretendiam pesar os seus filhos, não puderam o fazer pontualmente, alegadamente porque uma das enfermeiras havia faltado, e sua colega não quis cobrir o vazio deixado.
 
“Não vou trabalhar no lugar de alguém que faltou. A minha colega informou-me que não viria. Podem ir queixar na cidade, se quiserem” – disse uma das nossas entrevistadas, citando palavras da enfermeira, cujo nome não nos foi revelado.
 
Não nos foi possível contactar a Direcção de Saúde da Cidade, até este final de semana, mas esforços estão em curso para ouvir o posicionamento da instituição, face a este cenário que constitui um atropelo ao preceituado na constituição da República.
 
 
O Governo, a vários níveis, tem procurado combater a automedicação, e o atraso no recurso as unidades sanitárias, por parte das comunidades, em casos de doença. Com situações desta natureza, será que os objectivos do Governo, de garantir serviços de saúde de qualidade seriam alcançados? (X)  
  
 
 

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

PARA ALEGRIA DOS MORADORES
Conselho Municipal de Lichinga, no Niassa, reabilita estrada do "quilómetro quinze" e reduz poeira no bairro popular.

KM 15 no bairro Popular, apos reabilitacao do CMCL

Texto: Redacção

Os Munícipes de Lichinga, especialmente os moradores do Bairro Popular, já esfregam as mãos de contentamento, pela reabilitação da estrada “quilómetro quinze”.

 Trata-se de uma rodovia de quinze quilómetros, que liga a zona cimento a zona suburbana de Chiulugo, atravessando aquele bairro, cujo estado deplorável preocupava tanto os automobilistas como os proprietários de residências localizadas a berma da via.

 A preocupação dos moradores do bairro popular centrava-se na poeira levantada pelas viaturas na estrada que, segundo fontes, chegavam a provocar problemas de saúde, com particular destaque para alegadas infecções respiratórias.

Falando recentemente `a Rádio Esperança FM, os moradores da zona exigiram uma intervenção pontual do Conselho Municipal, em relação ao problema.

 E a resposta não tardou. Uma equipa de empreiteiros foi mobilizada para reparar a rodovia e ao mesmo tempo garantir a aspersão periódica de água sobre os troços com maior concentração de residências, para evitar o levantamento de poeira excessiva.

Esta acção, embora paliativa, satisfaz os citadinos de Lichinga, que pedem uma reabilitação de raiz nalgumas estradas.

 “A asfaltagem dos troços considerados longos e a colocação de pavês nalgumas avenidas seria a solução viável para os problemas das estradas desta urbe” – defende Moisés Holoco, residente desta autarquia.

Entretanto, prosseguem as obras de reabilitação do quilómetro quinze, que espera incluam a zona residencial de Chiulugo (X)