terça-feira, 26 de fevereiro de 2013


NO NIASSA

CIDADÃOS CRITICAM MÉTODOS DE IMPLEMENTAÇÃO DE PROJECTOS FLORESTAIS

Texto: Redacção

Hilário Wait, residente do bairro de Lulimile, arredores da cidade de Lichinga, onde a Chikweti opera, diz que os projectos florestais já não contribuem como era de desejar, para o bem-estar das comunidades.

 Nos últimos anos, ao invés dos postos de trabalho aumentarem, estes baixaram de forma drástica.

Os cerca de três mil postos de trabalho inicialmente criados com as plantações florestais, baixaram drasticamente, alegadamente por razões ligadas `a crise monetária internacional.

 Para Hilário Wait, os jovens ora despedidos voltaram a viver momentos de “marginalização”, devido a esta situação.

 egundo ele, este problema, que provoca frustração na juventude, resulta da falta de clareza nos processos de implantação dos projectos florestais.

 Outros jovens que preferiram o anonimato apontam a falta de transparência na gestão desses projectos como causa da frustração da ex-massa laboral das empresas florestais.

O director Provincial de agricultura no Niassa, Eusébio Tumuitiquile, disse que o governo está a envidar esforços para uma melhor gestão dos projectos florestais nesta Província, especialmente no que diz respeito `a atribuição do DUAT – Direito de Uso e Aproveitamento de Terras a estas empresas.

Entretanto o director não clarificou as medidas em curso com vista a tornar esses projectos inclusivos.

Estas questões foram levantadas esta Terça-feira (23.02.2013), em entrevistas feitas no âmbito do programa “Produção e desenvolvimento”, inserido no projecto Lichinga em Foco, financiado pelo MASC – Mecanismo de Apoio a Sociedade Civil. (X)


 

 

 

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