Suizane Rafael, Porta-voz da Sociedade Civil

SOCIEDADE CIVIL EXIGE RIGOR NA GESTÃO DA TERRA NO NIASSA

Texto:

Redacção

 

A questão dos conflitos de terra, tem vindo a ganhar maior relevância na Província do Niassa, desde que as empresas florestais inciaram com suas actividades.

 

A Primeira foi a Chikweti forests Of Niassa, por sinal a que maiores areas de terra ocupa no Município e distrito de Lichinga, incluindo o distrito do Lago, no Posto administrativo de Maniamba.

 

A questão de fundo prende-se com o facto de estas empresas não obedecerem as exigências das cumunidaes, especialmente na fase de instalação.

 

Falando recentemente, para o programa “Produção e Desenvolvimento”, da Rádio Esperança FM, financiado pelo MASC, Mecanismo de Apoio a Sociedade Civil, o Porta-voz da Sociedade Civil no Niassa, Suizane Rafael, disse que apesar das melhorias registadas nos últimos anos, ainda persistem focos desses conflitos, provocados especialmente pelos novos operadores do ramo.

 

Suizane Rafael acrescentou que por vezes os conflitos resultam do incumprimento das promessas feitas `as comunidades, no processo de auscultação comunitárias.

 

É que, segundo ele, as empresas olham para as consultas comunitárias apenas como uma formalidade, e não como um compromisso de respoinsabilidade social inclusivo e sustentável.

 

A fonte sugere igualmente, que as empresas contribuam mais do que o fazem, para a satisfação da população abrangida. (X)

 

 

 

 

 

 

Após reclamação de cidadãos
CONSELHO MUNICIPAL REABILITA VIAS DE ACESSO

Texto:

Redacção

 No mês passado, Março, a Rádio Esperança FM promoveu um debate radiofónico com o Conselho Minicipal de Lichinga, para discutir a situação degradante das vias de acesso.

A escolha do tema resultou das constantes reclamaçoes dos munícipes, especialmente de automobilistas, que alegavam constantes avarias nas suas viaturas, devido ao mau estado das vias de acesso.

A situação afectou igualmente aos taxistas, que na altura ameaçaram agravar os preços, devido ao estado precário das estradas.

Durante o debate, o citadinos manifestaram seu descontentamento com o cenário, principalmente com a técnica de tapamento de burracos com terra, em rodovias asfaltadas.

Os munícipes  chagaram a afirmar que o mandato do actual Presidente do conselho Municipal, Augusto Assique, poderia terminar sem melhorias das vias de acesso.

Na altura, o vereador para a área de urbanização e infra-estruturasa, Paulo Jorge E  Mesquita, pontou as chuvas intensas como factor da degradaçãos das vias de acesso, tendo garantido que até finais de Maio, as ruas asfaltadas seriam reabilitadas.

Recentemente, a edilidade iniciou com o trabalho de tapamento de burracos nas estradas da zona cimento, cujo asfalto é proveniente da vizinha Tanzania.

Entretanto críticos consideram que a medida é paleativa, porquanto o asfalto começa a dar sinais de desgaste, carecendo de reabilitação de raíz. (X)

 

Electrificação do Município de Lichinga

BAIRRO DE SAMBULA PODE NÃO SER ELECTRIFICADO ESTE ANO

Texto: Redacção

No quinquénio prestes a findar, o Conselho Municipal de Lichinga se propunha a electrificar todos os catorze bairros da edilidade.

Até ao momento, treze destes bairros estão iluminados, estando em falta o de Sambula, há sensivelmente quinze quilómetros da zona cimento, o que corresponde a noventa e nove por cento de execução do plano nesta área, segundo autoridades municipais.

Falando recentemente, num debate, no espaço “cá entre nós”, da Rádio Esperança FM, o Vereador para a área de Urbanização e infra-estruturas no Município de Lichinga, Paulo Jorge E Mesquita, disse que neste momento estão em cursos acções com vista a electrificação daquele bairro.

A mobilização de verbas para custear as obras, é a prioridade na agenda dos gestores do município.

Paulo Jorge E Mesquita afirmou que há falta de dinheiro para a materialização do projecto, o que pode significar o não cumprimento cabal do manifesto eleitoral que conduziu Augusto Assique `a presidência do Município de Lichinga na componente expansão da rede eléctrica.

Outra preocupação dos munícipes prende-se com a fraca qualidade da energia fornecida pela Empresa Electricidade de Moçambique, pelos sucessivos cortes e oscilações da corrente eléctrica.

Trata-se de uma preocupação que não teve as necessárias respostas, uma vez que a empresa Electricidade de Moçambique, área operacional de Lichinga, não compareceu ao debate.

A fraca iluminação pública, que propicia o surgimento de focos de criminalidade, foi igualmente discutida, tendo o Verador Mesquita prometido melhorar. (X)

Acompanhe, brevemente: Após reclamação de cidadãos, Conselho Municipal reabilita vias de acesso.