domingo, 30 de junho de 2013

COMBATE A FOME EM ÁFRICA
Boa governação é fundamental para a erradicação da fome - defende Ex-Presidente brasileiro, Lula da Silva.
Lula Da Silva, este  Domingo em Addis Ababa
Texto: Ernesto Saúl
Os Países africanos estão, desde este Domingo (30.06) reunidos em Adis Ababa, capital etíope, para discutir e desenhar estratégias comuns com vista a erradicação da fome no continente, até dois mil e vinte e cinco.

Na sua dissertação, o ex-presidente brasileiro, Luís Inácio Lula da Silva, famoso por ter implementado com sucesso o programa FOME-ZERO no seu país, que contribuiu sobremaneira para a segurança alimentar no Brasil, alertou aos estadistas africanos a assumir com maior seriedade este problema.
 
Lula da Silva disse que assim como seu país conseguiu bons resultados nesta área, “é possível erradicar a fome em qualquer Estado africano e em qualquer parte do mundo.” Acrescentou que para que isso aconteça, é necessária vontade política e compromisso com o bem-estar do povo.
 
Referiu também que “não é possível implementar um programa de erradicação da fome sem o envolvimento da sociedade civil.”
Reiterou que a distribuição da riqueza não deve ficar refém do crescimento económico. Para ele, é possível garantir crescimento económico e sua distribuição, simultaneamente.
“A fome é resultado de políticas económicas desastrosas e equivocadas e não de condicionamentos da natureza.” – sublinhou que os países emergentes devem apoiar na transferência de tecnologias para o desenvolvimento da agricultura em África, especialmente a agricultura familiar.
QUALIDADE NA PRODUÇÃO
Reconhecendo que a agricultura familiar assume um papel importante na segurança alimentar das comunidades, especialmente rurais, o Director geral da FAO, Graziano Da Silva, considera de preponderante o comprometimento dos Estados africanos, com vista a estimular investimentos sustentáveis no sector agrícola.
 
Segundo ele, “não basta apenas produzir, é preciso produzir com qualidade, para que a vida dos povos seja cada vez melhor.” (X)
 
 
 



quinta-feira, 20 de junho de 2013

EM REIVINDICAÇÃO DE ORDENADOS

Alguns pensionistas defronte do Barclays, no final desta 5a-F.
Pensionistas amotinam-se defronte do BARCLAYS BANK na cidade de Lichinga, Província do Niassa.
 
Texto:
Redacção

 Pensionistas que recebem os seus ordenados no banco Barclays, agência de Lichinga, mostram-se agastados com a alegada falta de comunicação entre estes e a entidade bancária.

A insatisfação sugre pelo facto de até esta quinta-feira (20.06.2013) não terem sido pagos os  ordenados referentes ao mês de Junho, especialmente para combatentes da Luta de Libertação Nacional e militares reformados.

Segundo os pensionistas, a Direcção Provincial do Plano e Finanças anunciara, através dos órgãos de Comunicação Social, o início dos pagamentos para a última terça-feira (18.06.2013) mas tal não aconteceu.  

Os pensionistas afirmam que na data combinada as portas do banco continuavam encerradas, sem nenhuma explicação clara, indicando desta forma que nenhum pagamento serria feito naquele dia.

Os que recebem suas pensões através dos vulgo ATMs igualmente não tinham seus valores nas contas, o que provocou insatisfação destes.

Esta quinta-feira (20.06.2013), o cenário continua o mesmo, facto que levou aos pensionistas a se amotinarem defronte daquela agência bancária, exigindo uma explicação.

“Esta é uma clara demonstração de falta de respeito. Somos idosos e temos afazeres. Não é justo que nos solicitem para pagamentos e depois nada acontece, ainda por cima sem qualquer explicação.” -  disseram Macunganha Mairosse e Muemed Saide.

A nossa equipa contactou a gerência do Barclays, que se recusou a falar aos nossos microfones e apontou a Direção Provincial do Plano e Finanças, como entidade responsável por qualquer explicação sobre o assunto. Na Direção Provincial do Plano e Finanças também não houve abertura para falar do problema.

A gerência do barclays afirmou, no entanto, que até `a data prevista para os pagamentos, não havia sido feita nenhuma transferência dos valores, para o banco. Até ao fecho deste trabalho, ficamos a saber que o dinheiro já teria sido canalizado ao Banco mas  ainda estava cativo. (X)

 

terça-feira, 4 de junho de 2013

Gracindo Sayal: G.Resource
NO ÂMBITO DA RESPONSABILIDADE SOCIAL
GREEN RESOURCE APOIA CUMUNIDADES DO DISTRITO DE SANGA COM INFRA-ESTRTUTURAS E EQUIPAMENTO INFORMÁTICO

Texto:
Redacção

A empresa Florestal Green Resource, que opera no distrito de Sanga, reassume seu compromisso de continuar a desenvolver acções inclusivas, com vista a promover o desenvolvimento das comunidades abrangidas pelas suas plantações.
Até ao momento, já construiu, em Malulu, distrito de Sanga, um centro de informática, que permite a formação de jovens locais, em matérias de Tecnologias de Informação e Comunicação.
 
Igualmente, decorre a construção de um mercado na base de material convencional, na localidade de Malica.
 
O gestor florestal da Green resourse, Gracindo Sayal, diz que estas acções visam criar maior aproximação entre a empresa e as comunidades, que muitas vezes são relegadas ao terceiro plano, quando ocorrem investimentos nas suas zonas.
 
Outra forma de contribuir para o bem-estar das comunidades, é o fomento de novas culturas de rendimento, especialmente a soja.
 
Estamos conscientes de que não é possível empregar a todos na empresa, daí que criamos formas alternativas de a população usufruir os benefícios da presença da Green Resource” – disse a fonte, em entrevista com a Rádio Esperança FM, para o programa Produção e Desenvolvimento, financiado pelo MASC – Mecanismo de Apoio a Sociedade Civil – MASC.
 
Ainda na área agrícola, Sayal referiu que aquela empresa florestal disponibiliza equipamento para a lavoura dos campos de produção pertencentes aos camponeses, dá assistência técnica e facilita a comercialização da soja, funcionando como mediadora na fixação de preços.
 
Perante as actividades desenvolvidas pela empresa, citadinos de Lichinga consideram de louvável a iniciativa, mas afirmam que as empresas florestais podem fazer mais. (X)