Texto: Redacção
A estrada do “quilómetro quinze”, que separa os bairros Popular e Muchenga-dois,
na cidade de Lichinga, é uma das que apresenta condições deploráveis de
transitabilidade, principalmente em períodos chuvosos.
A degradação daquela rodovia de cerca de quinze quilómetros prolonga-se em
épocas de pós – chuvas, devido a sua reparação irregular por parte do Conselho
Municipal desta cidade.
Se em épocas chuvosas o terreno se apresenta lamacento, oferecendo imensas
dificuldades na transitabilidade dos automobilistas, nas épocas secas, o
problema tem a ver com a poeira que se levanta, sempre que por lá passa uma
viatura.
O problema está a preocupar os moradores do bairro Popular, especialmente
os que residem nas bermas da estrada, na medida em que a poeira provocada está
a constituir ameaça `a saúde não apenas dos moradores, como também dos seus
utentes.
Afonso Eusébio e Mariana Martins, consideram que as tentativas de reparação
da estrada, com recursos a terraplanagem, só vieram piorar o problema de poeira
na estrada do quilómetro quinze.
A farinha de milho, muitas vezes processada de forma caseira acaba sendo
contaminada pela poeira; naquela zona segundo os nossos entrevistados, são frequentes
casos de infecções respiratórias causadas pela poeira.
Abdul Zacarias, Ássiato Cássimo e Maria Chambe, caracterizam de deplorável
a situação e acrescentam que “estar bem vestido e passar pela zona, a pé, é um
verdadeiro risco, pois as pessoas chegam aos seus postos laborais com roupa
suja.”
Os nossos entrevistados pedem ao Conselho Muncipal para dialogar com o
empreiteiro responsável pela reabilitação da estrada, para que este adopte
medidas para a solução do problema.
Uma das saídas para a situação, de acordo com os interlocutores, passa pela
aspersão de água, pelo menos uma vez por dia naquela via. (X)
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