segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

FOTO: ARQUIVO
PRETERIDO PELO PARTIDO
Presidente do município de Lichinga, Augusto Assique, “deixa lixo” para seu sucessor.

Texto: Redacção
A questão da gestão do lixo no Município de Lichinga, Província do Niassa, ganhou contornos preocupantes de Dezembro a esta parte, devido ao aparente desinteresse das autoridades na solução do problema.

Em algumas ruas tanto da zona cimento como da peri-urbana pode-se ver vários entulhos de lixo, que chegam até a condicionar a circulação de pessoas e viaturas.

O exemplo disso está no bairro Muchenga-dois, no entroncamento entre este bairro e o bairro popular.

Esta situação, que preocupa os cidadãos, constitui um atentado `a saúde pública, pois os entulhos de lixo aí existentes favorecem a reprodução do mosquito causador da malária. O mau cheiro é o outro problema que se levanta com este cenário.

Confrontado com o problema, o actual presidente do Município de Lichinga, Augusto Assique, que dentro de dias deixa o cargo para Saíde Amido, diz deixar a solução do problema para o seu sucessor. “A minha preocupação está na finalização dos relatórios e entrega de pastas” – sublinhou em entrevista, recentemente, com a Rádio Esperança FM.

O secretário provincial do Partido FRELIMO, no Niassa, Cornélio Laísse, também nosso entrevistado, reconheceu o problema e mostrou seu desapontamento com a apatia do Conselho Municipal para com o cenário.

Recorde-se que Augusto Assique tinha possibilidades de concorrer para o seu segundo mandato como presidente da edilidade de Lichinga, mas a FRELIMO, seu partido, indicou Saíde Amido como candidato e que veio a vencer as eleições autárquicas de Novembro de dois mil e treze nesta cidade. (X)