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Presidente
do município de Lichinga, Augusto Assique, “deixa lixo” para seu sucessor.
Texto: Redacção
A questão da gestão do lixo no Município de Lichinga, Província do Niassa, ganhou
contornos preocupantes de Dezembro a esta parte, devido ao aparente
desinteresse das autoridades na solução do problema.
Em algumas ruas tanto da zona cimento como da peri-urbana pode-se ver
vários entulhos de lixo, que chegam até a condicionar a circulação de pessoas e
viaturas.
O exemplo disso está no bairro Muchenga-dois, no entroncamento entre este
bairro e o bairro popular.
Esta situação, que preocupa os cidadãos, constitui um atentado `a saúde
pública, pois os entulhos de lixo aí existentes favorecem a reprodução do
mosquito causador da malária. O mau cheiro é o outro problema que se levanta
com este cenário.
Confrontado com o problema, o actual presidente do Município de Lichinga,
Augusto Assique, que dentro de dias deixa o cargo para Saíde Amido, diz deixar
a solução do problema para o seu sucessor. “A
minha preocupação está na finalização dos relatórios e entrega de pastas” –
sublinhou em entrevista, recentemente, com a Rádio Esperança FM.
O secretário provincial do Partido FRELIMO, no Niassa, Cornélio Laísse, também
nosso entrevistado, reconheceu o problema e mostrou seu desapontamento com a apatia
do Conselho Municipal para com o cenário.
Recorde-se que Augusto Assique tinha possibilidades de concorrer para o seu
segundo mandato como presidente da edilidade de Lichinga, mas a FRELIMO, seu
partido, indicou Saíde Amido como candidato e que veio a vencer as eleições autárquicas
de Novembro de dois mil e treze nesta cidade. (X)
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