sexta-feira, 22 de março de 2013

LIXO EM LICHINGA


Munícipes exigem maior dinamismo na gestão ambiental.
 
Texto: Redacção

 A preocupação foi apresentada na noite desta quinta-feira (21.03.2013), durante um debate no espaço “Cá entre nós” subordinado ao tema saneamento do meio no município de Lichinga, financiado pelo MASC – Mecanismo de Apoio a Sociedade Civil.

 Dionísio e Atanásio, parte dos participantes do debate, via telefónica, afirmaram que a recolha e tratamento de resíduos sólidos em Lichinga ainda são deficientes.

 As zonas peri-urbanas são as que mais se ressentem da fraca capacidade de recolha e tratamento de resíduos sólidos, apesar de os munícipes pagarem taxas de lixo, inclusas na factura de energia eléctrica pré e pós-paga.

 Para eles, lugares há em que o lixo chega a tomar conta das estradas, incluindo algumas avenidas da zona cimento, por falta de contentores para a deposição dos resíduos sólidos.

 A outra preocupação tem a ver com a exiguidade de sanitários públicos na cidade de Lichinga, o que faz com que as pessoas urinem sobre as árvores. Os mais desinibidos, chegam a optar pelo fecalismo a céu aberto, principalmente `a calada da noite.

 Estas e outras situações conduzem a eclosão de doenças de origem hídricas, especialmente de diarreias e até casos isolados de cólera.

 A questão das precárias condições de trabalho por parte dos funcionários que garantem a recolha e tratamento de resíduos sólidos foi outra preocupação levantada.

 Em resposta a estas e outras questões, o director da “área de salubridade e meio ambiente no Conselho Municipal de Lichinga, Luciano Jemusse, reconheceu a existência de deficiências na recolha e tratamento do lixo e acrescentou que tal deve-se a exiguidade de meios para o efeito.

 Luciano Jemusse referiu que a edilidade dispõe de apenas dois tractores, adquiridos através da cobrança de taxa de lixo, fixada em dez meticais mensalmente. A fonte sublinhou que os meios circulantes não são suficientes para responder as necessidades da autarquia.

 Sobre os sanitários públicos o Director da área de saneamento afirmou que existem alguns balneários nas proximidades da Praça da Liberdade, que não estão a ser explorados por falta de interesse no seu uso pelos cidadãos, o que torna o negócio insustentável.

 Luciano Jemusse acrescentou, sem avançar o valor, que há um projecto financiado pelo Banco Africano que prevê a construção de mais sanitários públicos no município. Neste momento, segundo ele, iniciou-se a construção de balneários e latrinas na quarta localidade urbana e no Posto administrativo urbano de Chuaúla. (X)

 

 

 

 

 

 

 

 
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 
 


 

 

 

 



 




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