NO NIASSA
População da cidade e distrito de
Lichinga exige transparência no sector de plantações florestais.
ara eles, os projectos
florestais estão a trazer desenvolvimento mas falta transparência na sua gestão.
Devido ao fraco envolvimento das
comunidades na auscultação pública, as zonas habitacionais e de produção foram
ocupadas pelas plantações, apesar de Niassa e Lichinga em particular disporem
de espaços propícios para o efeito que foram ignorados.
Ernesto Áfana, morador do bairro
de Nomba, no Município de Lichinga, considera que o Governo deve ser mais
rigoroso nas suas relações com os grandes investidores, de maneiras a que estas
respeitem os interesses das comunidades.
Daniel Chaibo e Samuel, outros
entrenvistados da equipa do programa “Produção e Desenvolvimento”, inserido no
Projecto “Lichinga em Foco” financiado pelo Mecanismo de Apoio a Sociedade
Civil – MASC, e transmitido esta quarta-feira (06.03.2013), dizem ser necessária
a planificação e monitoria inclusivas dos projectos florestais.
Para ele, “não basta apenas o
governo monitorar, é necessário que as comunidades participem neste processo”.
A Rádio Esperança contactou sem
sucesso as empresas florestais Green Resource e Florestas do Niassa, para ouvir
seu posicionamento, mas seus escritórios estavam praticamente encerrados.
Da parte do governo não houve
nenhum pronunciamento dos Serviços Provinciais de Floresta e Fauna Bravia,
alegadamente porque o respectivo chefe estava fora da Província. (X)
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