quinta-feira, 7 de março de 2013


NO NIASSA

População da cidade e distrito de Lichinga exige transparência no sector de plantações florestais.

 Texto: Redacção

 Os Projectos florestais em implementação na Província do Niassa, especialmente na cidade e distrito de Lichinga, continuam a deixar insatisfeitas as comunidades abrangidas.
ara eles, os projectos florestais estão a trazer desenvolvimento mas falta transparência na sua gestão.
Devido ao fraco envolvimento das comunidades na auscultação pública, as zonas habitacionais e de produção foram ocupadas pelas plantações, apesar de Niassa e Lichinga em particular disporem de espaços propícios para o efeito que foram ignorados.
Ernesto Áfana, morador do bairro de Nomba, no Município de Lichinga, considera que o Governo deve ser mais rigoroso nas suas relações com os grandes investidores, de maneiras a que estas respeitem os interesses das comunidades.
Daniel Chaibo e Samuel, outros entrenvistados da equipa do programa “Produção e Desenvolvimento”, inserido no Projecto “Lichinga em Foco” financiado pelo Mecanismo de Apoio a Sociedade Civil – MASC, e transmitido esta quarta-feira (06.03.2013), dizem ser necessária a planificação e monitoria inclusivas dos projectos florestais.
Para ele, “não basta apenas o governo monitorar, é necessário que as comunidades participem neste processo”.
A Rádio Esperança contactou sem sucesso as empresas florestais Green Resource e Florestas do Niassa, para ouvir seu posicionamento, mas seus escritórios estavam praticamente encerrados.
Da parte do governo não houve nenhum pronunciamento dos Serviços Provinciais de Floresta e Fauna Bravia, alegadamente porque o respectivo chefe estava fora da Província. (X)

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