quarta-feira, 11 de setembro de 2013

EM LICHINGA
“Água para todos não passou de mera promessa eleitoral” – consideram munícipes.

Texto: Redacção
 
Há escassos meses do final do mandato do Presidente do Município de Lichinga, no Niassa, Augusto Assique, o problema de acesso `a água potável continua sem solução.
 
Dados em nosso poder indicam que nesta autarquia apenas vinte e quatro mil dos mais de cento e quarenta e um mil habitantes é que tem acesso a água potável, representando dezassete por cento da população da cidade.
 
O problema é agravado pela fraca capacidade de resposta, do sistema de abastecimento de água canalizada, por parte do Fundo de Investimento e Património de Abastecimento de Água – FIPAG, o que contribui para as restrições no fornecimento do precioso líquido.
 
Esta empresa apenas abastece a dezasseis mil pessoas com água canalizada.
 
Os munícipes, sobretudo dos bairros periféricos, continuam a consumir água imprópria, facto que contribui para a eclosão de doenças de origem hídrica, como é o caso de diarreias.
 
Em entrevista com a Rádio Esperança, os cidadãos afirmaram que nas últimas semanas a água é abastecida, dois em dois dias, em períodos bastantes curtos, nas altas noites e madrugadas.
 
O Director do FIPAG em Lichinga, João Manico, diz não ter conhecimento do problema mas promete averiguar.
 
Confrontado com a situação, num debate radiofónico da Rádio Esperança FM, na última quinta-feira (05.09.2013), o vereador da área de Cooperação intermunicipal, Jorge Malita, reconheceu a persistência deste problema.
 
Na tentativa de minimizar o problema, o Conselho Municipal de Lichinga havia planificado a abertura de mais dez furos de água num financiamento do Banco Africano de Desenvolvimento, que no entanto ainda não foram entregues.
 
Jorge Malita afirmou, em representação do respectivo presidente, que a edilidade vai entregar cinco fontenários brevemente, mas continuam dúvidas quanto ao cumprimento total da promessa. (X)
 
 
 
 
 
 
 

 

 

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